Análises e indicadores financeiros, entendendo conceitos.

DRE, ou Demonstração do Resultado do Exercício, é uma forma de reproduzir o resumo dos resultados operacionais e não operacionais de um negócio em um período. Devem estar discriminados no DRE:

  • Indicadores de receitas
  • Despesas
  • Investimentos
  • Custos
  • E provisões apurados.

Quando o empreendedor vai cuidar da gestão financeira de uma empresa, ele pode ficar com dúvidas sobre como uma despesa deveria ser entendida, ou como uma receita pode ser lançada no seu controle contábil. A legislação brasileira obriga as empresas a fazerem um controle contínuo da sua situação contábil, registrando em livros e relatórios específicos, apresentando as suas operações, transações e posições econômicas e financeiras. É por isso que o bom gestor deve entender – pelo menos um pouco – a respeito dos lançamentos contábeis e ficar vigilante com a DRE.

Despesa x Receita: conheça cada uma delas
Para que você consiga organizar de forma eficiente as despesas e receitas do seu negócio, é preciso conhecê-las e projetá-las de acordo com cada período. É importante conhecer as suas obrigações e o que vai ser sua despesa mensal. Por exemplo:

Compras: projete suas compras analisando o histórico de meses anteriores de produção e venda para não ficar com estoque parado.

Impostos: esse é um item que você não vai escapar, por isso planeje o calendário de pagamento de impostos.

Salários: conheça sua folha de pagamento de funcionários e planeje o pagamento de comissões e horas extras para evitar surpresas com isso.
Em relação às receitas podemos destacar:

Inflação: esteja atento ao cálculo da inflação. Apesar de não estar variando tanto de um mês para o outro, é preciso prestar atenção para eventuais ajustes do valor de seus produtos e para que sua empresa não opere no prejuízo.

Desconto e promoções: tenha em mente o quanto pode dar de desconto na venda de seus produtos para que não haja uma margem de lucro insignificante. Lembre-se que ao disponibilizar o produto à venda, você precisa de uma boa margem de lucro para que possa arcar com as despesas e custos desse negócio.

Tipos de receitas

As receitas podem ser agrupadas em 7 tipos, que vamos detalhar abaixo:

receita bruta: representa o faturamento, ou seja, todo valor referente às vendas de produto ou serviço;

receita líquida: é a receita bruta menos os descontos, como impostos, devoluções de mercadorias e descontos concedidos na venda, entre outros;

receita principal ou primária: é aquela gerada a partir da atividade principal da empresa;

receita secundária: é a receita gerada a partir de uma atividade secundária da empresa, como a venda de produtos correlatos aos principais;

receita de sobras de materiais: receita vinda da venda de materiais que sobraram no processo de produção, mas que podem ser aproveitados em outras empresas;

receita não operacional e não recorrente: é proveniente de atividades esporádicas, que não estão relacionadas à atividade principal da empresa;

receita financeira: é a receita vinda dos rendimentos de aplicações financeiras.

Conceito de despesa

As despesas são os valores desembolsados na manutenção do dia a dia da empresa. É o dinheiro que precisa ser gasto para que o negócio funcione.

As despesas não geram renda para a organização, assim, todo o dinheiro que sai da empresa como despesa, não retorna.

Por isso, elas são o componente negativo do cálculo de lucratividade de um empreendimento.

Assim como as receitas são bem-vistas pelos acionistas e pelos investidores da organização, as despesas são as grandes vilãs da história. Afinal, ninguém gosta de ver o dinheiro saindo de seu bolso.

Por essa razão, elas devem ser sempre enxugadas ao máximo, para não afetarem negativamente as margens de lucro do negócio.

Se você gostou dessas dicas, confira nossos sistemas de gestão financeira e veja como ele pode lhe ajudar a organizar de forma eficiente a movimentação financeira da sua empresa!

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